domingo, julho 04, 2004

I have come to the conclusion that there is no one I would trade places with except the best version of me

Sábado tivemos o encerramento dos trabalhos do Teias na Sport... e eu posso dizer que foi uma das poucas vezes em que eu fiquei 100% orgulhosa de mim! Nossa, só de falar esta frase já fico inteira arrepiada, da cabeça aos pés, pensando em apagá-la logo antes que alguém veja... mas, como estou em fase de transformação pessoal, educação para a paz, alisando o pássaro total (né, mãe!?) vou tampar o nariz, fechar os olhos, ignorar por completo minha auto crítica e deixar estas palavras estampadas na internet.

Não que eu não ache que posso fazer bons trabalhos, mas raramente são bons o suficiente para os meus próprios padrões de capricorniana-mala sem alça-da Silva Sauro. E nas poucas vezes que tenho um insight do tipo: "nossa, isso que eu fiz ficou legal!", ou "até que eu escrevo direitinho" ou "eu era a pessoa ideal para este trabalhinho" sinto aquele arrepio na espinha sobre o qual falava no parágrafo passado. Mas sábado, honestamente, acho que mandei bem por vários motivos:

- Não tive receio de dar idéias para o treinamento, ao invés de apenas ajudar a adaptar as idéias dos outros, tanto que boa parte do dia foi recheado de exercícios que eu bolei, ou dei a sugestão ou pelo menos dei uma melhorada.
- Cheguei lá achando que iria focalizar (hum... já estou falando nos termos técnicos, que nerd!) só o aquecimento e acabei focalizando um milhão de coisas graças à confiança de Mammy (ou à ressaca de Mammy da noite anterior, ainda não sei... mas vou ficar com a primeira opção!)
- Fiz com que um bando de marmanjos (incluindo Xinho e outras velharias...) dançassem empolgadíssimos uma dança de roda chamada "Legal!"... dá para imaginar do que se trata, né?

Mas o que mais me deixou orgulhosa foi que essa fase de encerramento dos trabalhos normalmente é o inferno prá mim... é aquele momento em que fico refletindo seriamente sobre o que estou fazendo nesta área... me apego a todo mundo, à rotina (delícia!), ao lugar, à forma de trabalhar e de repente lá vamos nós começar tudo de novo em outro lugar, com outras pessoas, de uma outra forma. Mas (que puxa!) acho que estou crescendo! Eu estava MUITO tranquila no lugar que eu achei que ia mais sofrer! Lógico que eu chorei, chorei, chorei... mas foi pelo momento e não por receio do que está por vir. Ainda tenho que crescer mooooito neste quesito, mas sinto que já estou começando a andar e falar, mesmo que ainda seja tatibitati...

P.S. - Há uma ligeira possibilidade dessa minha tranquilidade ser por um outro motivo, um pouco mais etílico: saímos do trabalho e fomos com o pessoal da Sport no Original fazer um Happy Lunch... saímos de lá no fim da tarde e fomos para o aniverário da minha sogra na casa dela... saímos de lá e fomos para o Coyote Bar no aniversário do Marcos Paulo... voltamos (ou não, não lembro...) às 5 da manhã...

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