sexta-feira, setembro 28, 2007

Fora do ar, mas volto logo.

Muito logo!

quarta-feira, setembro 12, 2007

Qualquer outro lugar comum, outro lugar qualquer.

Antes do registro fotográfico do meu feriado, vamos a uma breve situada. Fomos, eu, Xinho, Mammy e Nenos para Ribeirão Bonito, no interior de São Paulo. Eu sei que você nunca ouviu falar. Fica perto de Brotas, mas é uma cidade de verdade minúscula, que se estende por mais ou menos quatro quarteirões da praça da igreja. Sem (muito) exagero. É pequena, mesmo! Tem 4 agências bancárias, duas pizzarias, zero restaurantes mas 3 igrejas. E por aí vai. Mas Ribeirão Bonito tem uma grande história, simplesmente por ser a cidade onde nasceu meu avô, onde minha mãe passava todas as férias e que eu visitava quando era pequena todos os anos no mês de agosto para a quermesse.

Eu cheguei a voltar para Ribeirão há mais ou menos um ano, quando fomos conhecer a pousada de uma amiga de infância da minha mãe (anunciada como sendo em Brotas, afinal marketing é tudo!). Levamos o Xinho para o tour nos pontos turísticos que incluem, basicamente, a igreja matriz, a igreja do morrinho e a sorveteria da esquina. Mas não era em agosto portanto, faltava ver a boa e velha quermesse. Foi o que fizemos no feriado (que é em setembro, mas Ribeirão Bonito tem dessas coisas... agosto estendido, só lá mesmo!).

Como sou sempre do princípio que imagens valem mais do que palavras, vou pelo caminho da fotonovela mesmo. Até porque, entre jogar nas 3 barraquinhas da quermesse, esperar duas horas por uma pizza (que veio meio crua), jogar Mico no quarto do hotel e provar todos os sabores de sorvete, não há muito o que relatar! Ou melhor, há: rir é o melhor remédio!


Começando nosso tour: esta é a cidade vista do morrinho. Só para provar a minha teoria dos quatro quarteirões.


Essa fonte tem o nome do meu avô. Isso diz muito sobre a cidade: os bancos da praça têm nome, as fontes têm nome, as alas da Santa Casa têm nome.


Pausa no tour para um momento narcísico (ou seria narcisístico??). Não importa, o que importa é que esse casal é sen-sa-cio-nal!


Parada um na festa da igreja: a barraca do Tiro ao Alvo. As balas eram de rolha, e mesmo que você acertasse as caixinhas ou as latas, elas eram leves demais para derrubar. Ou seja, um pega trouxa completo. A gente já sabia, mas mesmo assim jogou. Não tinha nada de mais interessante naquele momento.


Eu no joguinho de argolas. Reparem como estou usando minha camiseta dos Beatles. Adoro ser a mensageira do Rock'n'Roll em cidades musicalmente, digamos, atrasadas.


Todo mundo jogou na barraca da argola, tá?? Esse aí na direita é meu primo, os Nenos, e na outra ponta a mulher dele. Alguém ganhou alguma coisa? Néééé!


Antes de continuar, queria dizer (porque não tirei fotos deste momento), que nos enchemos de prêmios. A terceira barraca era de jogar bolinhas e somar pontos. Dependendo do número de pontos, um prêmio. Ou seja, todo mundo ganha todas as vezes que joga! Isso é que é diversão!! Ganhamos Mico, Resta 1, Kit de Mágico, duas flautas (vocês leram bem, DUAS!) e até bichinho de pelúcia!


Essa é a Igreja Matriz. Reparem no que eu já tinha avisado: a festa era mesmo falida... uns gatos pingados e nós. Onde foram parar nossos velhos valores?? ONDE?? ONDE??


PRECISO COMENTAR??

Tá bom, vai... eu sempre preciso! Olha o melhor COKTEL da barraca: champagne, bombom, leite condensado, açúcar e gelo. De novo, PRECISO COMENTAR??


Vamos passar para o dia seguinte. Como em uma tarde esgotamos todas as atrações de Ribeirão, decidimos pegar uma estradinha de terra e voltar na pousada da amiga da minha mãe para curtir o dia de sol e almoçar. O lugar é muito lindo, e o melhor de tudo é que tem uma cachoeira maravilhosa, dentro mesmo da pousada!

Esse é o pessoal se esbaldando, em uma foto como toda foto (sem photoshop!) em cachoeira deve ser: de longe!


Ah, quer saber? Eu não tou na foto!! Posso dar um bom zoom HUÁHAHAHA (risada malévola!).


EEEU TENHO A FORÇA!


Momento Nhãm 1 - beijo na cachoeira!


Momento Nhãm 2 - todo mundo caindo na feijoada!


Só mais um pouquinho, vai... prá fechar o tour com chave de ouro!

segunda-feira, setembro 10, 2007

E o pulso ainda pulsa...

Antes de contar do feriado, queria dizer que minha ausência daqui tem motivos de saúde: andei malzinha, malzinha. Antes de dizer do que, queria deixar duas coisas bem claras: primeiro que quando eu invento de ficar doente, nunca tenho uma coisa só, e essas coisas que eu tenho nunca são simples. Acho que meu corpo é criativo demais para sintomas normais e facilmente explicáveis. Segundo que eu sou a doente mais chata do universo! Eu fico tensa, nervosa, paranóica, hipocondríaca, tudo o que vocês possam imaginar... todas as pessoas que convivem comigo, especialmente meu marido, precisam se munir de toda a paciência prá me aguentar! (Sim, pessoal, eu tenho consciência disso... sei que não adianta nada, mas como diz a Debbie, é um primeiro passo!).

Então vamos ao relatório: comecei com uma dor de cabeça só do lado direito, que durou dois dias... dá-lhe Tylenol DC e aspirina. Depois ela foi passando e eu me dei conta que a dor de cabeça era por causa das costas... fiquei mais de uma semana com uma dor chatíssima no ombro, costas e pescoço. E dá-lhe Dorflex! Fui no ortopedista e no acupunturista, tirei Raio X e fiz Ressonância Magnética. Ele me tirou o Dorflex e me deu antiinflamatório e Miosan, um relaxante muscular que me fazia dormir feito um anjo às 10 horas da noite! (Vou mandar fazer uma camiseta: Eu coração drogas legais!)

No meio disso tudo, comecei a sentir um ardor, uma queimação na garganta, uma das coisas mais desconfortáveis que eu já senti. Achei que tinha a ver com as costas, mas meu médico acha que é uma esofagite, vinda provavelmente dessa enorme quantidade de remédios e de stress (vocês não imaginam o stress que eu mesma me causo!).

Ainda falta a endoscopia prá confirmar se é isso mesmo (hm... aquele sedativo da endoscopia - Eu REALMENTE coração drogas legais!). E enquanto não tiver o diagnóstico definitivo, vou continuar achando que estou prestes a morrer! E vou continuar procurando meus sintomas na internet prá tentar me tranquilizar... aliás, achei esofagite num site purtugûeis e dizia: não mata, mas mói!

Perfeito!

quarta-feira, agosto 29, 2007

Mais louco é quem me diz...

Não sei se isso é normal, se acontece com todo mundo ou não... mas eu, em vários momentos da minha vida (ok, talvez não vários, mas alguns) tenho certeza absoluta que estou pirando. De vez. Demência completa, alzheimer precoce, sei lá! Exemplifico:

Tinha hora marcada hoje no dentista. O mesmo dentista que eu vou desde que nasceram meus dentes! E apesar de todo esse tempo, eu não sou das pacientes mais frequentes já que eu tenho completo HORROR a dentista! Com isso, há dois anos e meio eu não ia ao consultório. Mas, depois de uma perseguição implacável do meu dentista, com recados ameaçadores no orkut, ligações para a minha casa e chantagens com a minha família, não tive como escapar! Peguei o carro e fui...

Entrei na garagem e já achei a garagem muito estranha... bem mais apertadinha do que era... caiu a ficha de que fazia muito tempo que eu não ia: tinham reformado toda a garagem! Peguei o ticket e eu lembrava que o porteiro sempre perguntava aonde eu ia e interfonava... nem porteiro tinha! Ninguém perguntou nada, entrei no elevador.

Um dado que eu surpreendentemente lembrava: o conjunto é no primeiro andar. Fui até o primeiro andar e só vi escritórios. Nesse momento eu comecei a desconfiar de que algo estava errado... mas ênfase no COMECEI!

Desci para o térreo para falar com o porteiro. Verdade seja dita: quando eu vi a cara do térreo, já comecei a rir de mim mesma. Alguma coisa estava muito errada. Perguntei para o porteiro se existia algum Dr. Fulano naquele prédio. Ele respondeu:

- ah, tem sim! Inclusive ele interfonou aqui perguntando se vc tinha chegado!

(Porteiros não são o máximo? Acredito agora que eles são enviados lá de cima (ou de lá debaixo) para piorarem qualquer tipo de loucura! Eles são psicólogos ao contrário!). Qualquer dúvida que eu pudesse ter estava tirada! Dr. Fulano ligou e quer saber de mim, afinal, estava 10 minutos atrasada!


- Então qual o conjunto?
- Ah, aí eu não sei não... sou novo aqui. Mas peraí que eu descubro.

**Liga para alguém - sei lá quem - e pergunta qual o conjundo do Dr. Fulano... depois de repetir o nome 10 vezes, finalmente ele desliga o telefone**
- É no 61!

Subi ao sexto andar, e no 61 só escritório... um cara sentado numa mesinha até abriu a porta prá ver se podia ajudar. Mas não... em surtos assim, ninguém pode ajudar! Resolvi, finalmente, ligar para o consultório. Perguntei para a secretária qual era o conjunto... ela respondeu que era no 15! Ahá! Ponto prá mim! Era mesmo no primeiro andar!

O que eu fiz? Voltei ao primeiro andar... não tinha 15... só 11, 12 e 13! Desci no térreo e tive um momento desabafo com o porteiro:

- Moço! Eu estou no prédio errado!!! Não tem nenhum Dr. Fulano aqui!! Acabei de ligar e o conjunto é 15!! Você não disse que ia interfonar?
- É, mas não consegui... deixa eu tentar ligar de novo no 61!
- NÃO, MOÇO. NÃO FAÇA NADA! EU RESOLVO


Decidi fazer a única coisa que se pode/deve fazer quando você surta e depois cai em si: liguei para a minha mãe!

- Mãe! Vim no dentista! Tou no prédio errado! CADÊ O MALDITO DENTISTA??? Me tira da Matrix!

Enquanto eu falava, fui saindo do prédio. Foi só olhar para o lado direito e lá estava: a entrada de garagem tão familiar... a portaria tão visitada... apenas duas casas ao lado.

Pior que nem tive como disfarçar... cheguei 15 minutos atrasada, a secretária sabia, SABIA o que tinha acontecido. Ainda riu da minha história... a risada dos sãos! Pelo menos tinha passado... remoção de tártaro sempre parece algo light, se comparado à sensação de que você deveria estar internada!








P.S. 1 - Sabe o que é pior? Em todos os momentos em que eu não reconhecia o prédio, várias coisas me passavam pela cabeça: "eles reformaram a garagem"... ou "eles dividiram o prédio em dois". Eles. Dividiram. O. Prédio. Em. Dois. Mas nunca a vaga idéia de que eu poderia ter errado de prédio. Não. Eu jamais faria isso!

P.S. 2 - Sentei na sala de espera, rindo de mim mesma (porque pelo menos ainda tenho essa capacidade). Decidi ligar de novo prá minha mãe para deixá-la tranquila. Disquei e ao mesmo tempo que eu tocava lá, tocava o telefone do consultório. Sim, eu liguei pro dentista, na sala de espera do dentista, achando que estava ligando para a minha mãe.

quinta-feira, agosto 23, 2007

O meu sonho é tão real!

Ultimamente eu ando, como diz a minha mãe, sentindo cheiro de leite! Só consigo pensar em neném! Uma loucura! Até porque, há muito pouco tempo, muito pouco mesmo, era exatamente o contrário: eu conseguia pensar em qualquer coisa, menos engravidar! Não cabia um bebê na minha casa nova, toda arrumadinha e decorada, ou na minha rotina de trabalho, ou no meu sono de final de semana. Em compensação, agora já não cabe nenhum outro pensamento na minha cabeça, e nenhum outro sentimento no meu coração.

E foi, literalmente, de um dia para o outro! Eu abri os olhos de manhã e simplesmente estava pronta. Foi um pouco antes da minha viagem para Boston, e eu até disse para o Xinho que já queria começar a tentar na volta. Mas ele, o Grilo Falante da nossa dupla, me convenceu de que quem já esperou até aqui, espera até a Disney.

Enquanto isso eu vou sonhando, de olhos abertos e principalmente de olhos fechados. Primeiro sonhei que estava gravidíssima de uma menina chamada Marina.

No segundo sonho eu já estava no quarto na maternidade com uma bebêzinha loira e de olhos azuis no colo (ufa! nem precisei passar pelo parto). Enquanto eu segurava a filhinha, o Xinho arrumava o quarto para receber as visitas, num dia feliz e de muito sol. Um daqueles sonhos que te deixam feliz o dia seguinte inteiro!

Noite passada foi o terceiro: eu e a minha mãe, já na minha casa, brincando com a neném em cima da minha cama. Mas detalhe: ela chamava Marmela! Pois é, Marmela!

Nem tudo são flores no meu mundo onírico!

segunda-feira, agosto 20, 2007

Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia...

Trabalhar com jogos cooperativos, e com a cooperação de uma forma geral é tão maravilhoso, que é bem provável que quem focaliza ou organiza os eventos aprenda mais do que os participantes. Esse final de semana tive essa certeza e mais uma: de que independente do que eu possa fazer na minha vida profissional, não posso e nem quero deixar estes princípios de lado.

Esse final de semana estive em um evento (Circulando Cooperação) em Santo André. Fui acompanhar o pessoal do Projeto Cooperação. As oficinas faziam parte de um evento maior, o 1o Festival Santo André por um Mundo Melhor, dentro da 5a Conferência de Cidadania e Direitos Humanos. Ufa! Muito nome mas é muito bom ver um grupo enorme de pessoas reunidas simplesmente porque querem, de alguma forma, melhorar o mundo. Porque acreditam em uma cultura de paz.

Eram palestras, oficinas sobre Pedagogia da Cooperação, muitas danças circulares, mini festival de jogos ao ar livre num parque maravilhoso, e ainda a organização de um mutirão para construir uma praça para os moradores de uma comunidade carente, com direito à construção coletiva de maquetes. Nem tenho palavras para dizer o quanto foi lindo ver o empenho de pessoas (elas mesmas em situações pessoais já extremamente difíceis) em ajudar o outro.

Às vezes, uns tapinhas simbólicos na cara são realmente necessários...

terça-feira, agosto 14, 2007

Me dê a sua mão...

Quem lê o blog sempre já sabe que estamos em contagem regressiva para uma viagem no fim do ano, mas não sei se contei muitos detalhes. O fato é que vamos para a Disney (sim, de novo... sim, é nosso lugar preferido no mundo todo, queremos casar com a Disney e ter seus filhinhos!). A diferença é que vamos com a nossa turma de amigos (seremos 8) concretizando um sonho que está sendo planejado há mais ou menos uns 5 anos.

Nós adoramos viagens que surgem inesperadas e acontecem rapidamente, mas o melhor de ter uma viagem planejada com muuuita antecedência é que toda a espera vira um grande evento. Nós fazemos reuniões quase mensais para discutir programação e outros detalhes (regadas a churrasco, claro), e ainda participamos de pequenos eventos ligados a isso... no último final de semana, por exemplo, começamos a assistir todos os desenhos da Disney, começando com Branca de Neve, com o intuito de ver 100% até a nossa partida.

Esse fim de semana fomos ao Playcenter para começar a entrar no clima e fazer as inevitáveis comparações... ufa! Cheguei onde eu queria: contar do Playcenter!

Decidimos ir em agosto para aproveitar as Noites do Terror, que sempre apetecem meu marido. Aliás, a gente ia todo ano quando começamos a namorar, mas mesmo assim, a última vez que fomos foi há uns bons 8 anos. Tá tudo diferente! Os brinquedos estão em lugares diferentes, com nomes diferentes. Mas continuam igualmente meio toscos, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do seu interesse... quem gosta de emoção, por exemplo, não vai encontrar medo maior do que o de morrer no Evolution vendo as travas meio enferrujadas... e assim por diante!

Ah, e a abertura das Noites do Terror, comandada pelo demônio Nildo, é priceless!!!

Enfim, demos muita risada como sempre, brincamos, enfrentamos filas quilométricas (sem o preço milimétrico), comemos pipoca e algodão doce. Mas teve algo que me deixou meio deprê em relação ao parque: a atitude das pessoas. O chão era um lixo! Tanta coisa jogada! Latinha de cerveja, pacote de salgadinho! Vimos até um pacote de pão de forma no chão de um dos brinquedos!! Inacreditável! As árvores cheias de chiclete mastigado colados! Parecia a parte de baixo das carteiras da minha escola haha... e, claro, milhares de bitucas de cigarro! Até porque, as pessoas fumam sem parar nas filas! Você espera 2 horas para ir na montanha russa, com fumaça de cigarro vinda de todos os lados! Muita lama!

Ou seja, resultado final da nossa "pesquisa acadêmica": brasileiro é triste!

Mas o que nós qué é si divertir! Vejam as fotinhas:

Si dei bem! Peguei um gatinho na entrada do parque!


Nossos Passaportes da Alegria!


O carimbo transparente era bem mais divertido!


Meus mininos!


No Chapéu Mexicano.


Mais de duas horas na fila da montanha russa...


... mas valeu a pena! Olha a cara de alegria do meu bebê!


Me dê a sua mão e vamos juntos ao Playcenter!!!