A sorrir eu pretendo levar a vida...

Acreditem ou não, estou de volta... num ato de desespero (um desespero hilário), ligamos para o Xinho e ele foi nos buscar em Bertioga... saímos fugidas, exaustas, suadas e aliviadas... a história é longa, ainda não sei muito bem como contar aqui para não parecer que eu estou de mau humor ou inventando, ou mesmo tentando me justificar! Acho que vou fazer um joguinho de palavras, um "torbelino de ideas" e depois conto com detalhes para quem estiver com saco de ouvir:

- Calor
- Quilometros
- Beliche
- Colchão no chão
- Calor
- Deorganização
- Chatice
- Fila
- Broncas e mais broncas
- Chuva
- Calor
- Mesmice
- Fila
- Brigas
- Maracutaias
- Calor
- Stress

Tá bom ou querem mais?? Pior de tudo é pensar que eu meti minha mãe nessa encrenca... na verdade, este não foi o pior de tudo... acho que para mim o que matou foi a decepção com tudo... este era para ser o evento máximo de Jogos Cooperativos!! Será que eu perdi minha habilidade de apreciar as coisas simples? Será que eu cheguei num ponto onde não há mais nada de novo? Como diz um psicólogo que faz a pós comigo, tenho muitos porquês para pensar...

Pelo menos uma coisa eu já sei (depois de tomar um banho gostoso e dormir por 12 horas na minha caminha): tomei a decisão certa... o resto são perguntas que eu nem preciso responder... vou jogar para o universo e esperar que ele me dê alguma dica.

Entre as coisas boas do Festival, tinha uma feirinha de livros, e nós compramos um tesouro que chama "Palavra de Criança". É um tipo um baralho onde cada carta tem uma palavra e o que esta palavra significa... olha o que saiu para mim:

"PERDÃO - é uma coisa que a gente só consegue sentir quando descobre que faz um monte de coisas erradas; aí a gente entende que as outras pessoas podem errar também."