segunda-feira, julho 02, 2007

A hora do almoço

Pronto! Um intervalo na correria... tenho essa semaninha de folga para dar uma organizada nas minhas desorganizadas coisas! É impressionante como a gente precisa perder determinados prazeres, mesmo que seja temporariamente, para dar valor a eles... coisas básicas mesmo, tipo conversar com adultos durante o dia... explicar com facilidade o que você quer na sua própria língua... sair para almoçar ou almoçar em casa... escrever no blog... entre muitas outras coisas!

Então vamos a uma retrospectiva da minha experiência de Nanny. Uma listinha (faz tempo que não coloco listinhas por aqui) dos Melhores (e algumas vezes piores...) Momentos da Última Semana e Meia. Mas como ela é grande, colocarei em capítulos diários... assim ninguém desiste de ler:

Capítulo 1 - Emagreci 1kg e 100g na semana! Uma ótima notícia! Motivo: eu simplesmente não consigo almoçar! Teoricamente eu almoço com as crianças (às 11h30, claro). E tem uma empregada que faz a comida para a gente. Sentamos na mesa, eu sirvo os dois... antes de conseguir me servir eu fico tentando convencer o moleque a comer! Uso todas as frases de incentivo já criadas pela humanidade: "tenho certeza que você vai adorar!!" ou "se você der uma mordida e não gostar meeesmo, não precisa comer!" ou "se você comer tudo, pode comer sorvete de sobremesa..." ou "se não comer vou ficar de mau". Convencer criança americana a comer é triste. Não sei se as frases traduzidas para o inglês tem o mesmo efeito! Tipo "olha o aviãoziiiiinhooooo"... perde todo o impacto quando vira "look at the plaaaane". E se fosse um adulto, seria mais fácil... tenho certeza que tanto um adulto americano quanto um brasileiro se convenceriam com algo tipo "come tudo que eu mostro a cor da minha calcinha".

Mas, voltando... quando eu consigo convencer o moleque a comer um pouquinho, eu me sirvo. Antes mesmo de colocar a comida no meu prato, os dois já terminaram e pedem sobremesa. Sirvo a sobremesa, e eles comem tudo (claro!) antes que eu dê minha segunda garfada. E assim que terminam o almoço eles incorporam uma personalidade hiperativa, tipo Popeye depois do espinafre, e querem fazer qualquer coisa que envolva movimento, tipo pular no sofá, correr ao redor da mesa ou sair no tapa. Então eu levanto, aparto qualquer Vale-Tudo que estiver acontecendo ali, e proponho uma atividade um pouco menos violenta. Ou seja, meu almoço são duas garfadas. E haja estômago roncando a tarde inteira!

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