Floripa - Dia 1

Chegamos em Floripa!! Pegamos o avião da TAM às 7h45 da manhã, foi meio conturbado porque tinham três pessoas com o mesmo número de assento do Xinho no avião e duas com o da minha mãe... conclusão: marcamos assento mas viajamos separado. A sorte é que é realmente muito pertinho, uma hora e pouco de viagem e já estávamos pousando na ilha, uma chegada espetacular, aliás!

Tinha um cara esperando no aeroporto para levar a gente para o hotel. Estamos no Praia Brava Hotel na, claro, Praia Brava, que fica bem no norte da ilha. O hotel é bem gostosinho, bem cara de hotel de litoral, simples mas agradável, e na beira da praia. O tempo, por incrível que pareça apesar das previsões todas, lindo! Um sol de rachar! Tivemos que esperar um tempinho pelo quarto que quase deu uma baqueada no nosso ânimo, mas tudo desapareceu assim que colocamos os pés na areia! Que praia maravilhosa! Pequena (tem mais ou menos 1 km), com uma areia super fofinha, mar de ondas (gelaaaado, mas mesmo assim cheio de surfistas em uma das pontas) e completamente vazia! Esta é uma das poucas praias de Floripa onde é permitido construir na orla, então todos os condomínios são na beira da areia. Não tem barracas, só uns dois barzinhos pequenos, um de cada lado. Caminhamos bastante, batemos pique nas duas pontas, tiramos muitas fotos e voltamos para o hotel morrendo de fome.

Loucos para dar uma descansada, sentamos para almoçar no restaurante do próprio hotel: big mistake. Como está rolando um evento aqui, eles deram a entender (nada sutilmente) que não poderíamos pedir nada a la carte, teríamos que comer no buffet self service. Bem menos do que meia boca, comi arroz com maionese de batata! Mas, nessa altura do campeonato, a vontade de capotar era tão grande (acordamos às 5h15) e o sol já estava tão escondidinho que nada importou! Deitamos e levantamos só umas 3 da tarde!

Alugamos um carro e fomos passear... primeiro demos uma volta pelo interior da Praia Brava, que é basicamente uma rua... depois fomos meio estilo “road trip” percorrer a ilha de cabo a rabo. Descemos até o centro, e depois até o extremo sul da ilha, passando por quase todas as praias, mas sem parar, só tendo mesmo uma visão geral. Paramos em uma praia chamada Pântano do Sul, que é bem na ponta sul de Florianópolis. O sul é bem diferente do norte e já dá para perceber no caminho: bem mais vazio, mais virgem, muito mais verde e inabitado. Demoramos 1 hora e pouco no percurso, chegamos na praia no fim da tarde, um vento de rachar!

A Pântano do Sul é razoavelmente deserta, o mar é bem agitado e bonito, apesar da areia ser bem cinza. Mas a grande atração de lá (e o motivo da nossa “viagem”, é um restaurante, meio botecão chamado Bar do Arantes. Muuuito bom! Quem vê de fora não dá nada, é uma casinha bem simples de madeira, na areia mesmo, toda fechada... mas dentro, ele é todo decorado com bilhetes dos freqüentadores, que escrevem recadinhos e penduram na parede. Mas não se vê um centímetro de parede, é tudo papel! Muito legal! Entre os papéis, umas janelinhas por onde vimos o pôr do sol... Eles são bem tradicionais aqui, servem uma cachaça toda especial, feita por eles, e sempre por conta da casa. E pratos de frutos do mar. Muita comida e bem barato! A sugestão (foi o que pedimos) é a chamada “sequência de frutos do mar”. Vem casquinha de siri, marisco, camarão no bafo, camarão ao alho e óleo, camarão à dorê, isca de peixe, ostra gratinada... e quando você acha que não cabe mais nada vem salada, peixe com molho de camarão, arroz, fritas e pirão! Uma seqüência dessas custa R$ 40,00. Comemos os três, entupimos, e ainda sobrou muita coisa!!
Voltamos para o hotel e no caminho passamos novamente pelo centro, já de noite, todo iluminado! Maravilhoso! A Ponte Hercílio Luz, que liga a ilha ao continente e é um dos cartões postais de Floripa, inteira iluminada, amarela e azul, é uma das coisas mais lindas que eu já vi na minha vida! Minha vontade era parar o carro e ficar ali, só olhando, horas e horas. Mas foi um dia longo, então esta parada vai ficar para uma outra noite!