segunda-feira, novembro 15, 2004

Floripa - Dia 3

Acordamos domingo umas 8h30 desanimados com o que vimos pela janela: tempo bem nublado e chuvinha. Mas mesmo assim pegamos o carro e fomos continuar nosso caminho pelas praias do Norte.

Começamos pela praia do Santinho. Paramos o carro no Resort (Costão do Santinho), entramos e ficamos passeando ali por dentro como se fossemos hóspedes. O hotel é maravilhoso!! Minha mãe já tinha ficado ali então deu um tour para a gente. Fomos até a praia que também é muito linda! O mar estava bem bravo, uma ressaca danada, quase não tinha areia! Mas a chuva pelo menos tinha passado e o céu já estava mais claro. Em uma das pontas da praia, tem uma trilha “arqueológica” que leva a inscrições rupestres de mais de 5 mil anos (uns desenhos feitos por humanos em pedras que foram achados em vários pontos de Santa Catarina, e cujo significado ainda é desconhecido). Subimos e além desta parte histórica bem legal, a vista é simplesmente espetacular! Só uma pena que estava cheio de gente, não deu para aproveitar como queríamos, mas foi muito bom para conhecer.

Andamos o Santinho inteiro, até a outra ponta e fizemos uma trilha dentro das dunas que leva à Praia dos Ingleses. Esta já não é tão bonita e bem mais urbana, com mais cara de Guarujá. Muitas casas e predinhos na orla. O mar normalmente é tranqüilo, mas também estava sofrendo os efeitos da ressaca. As dunas (que a gente cruzou) são muito lindas, e o pessoal pratica o Sandboard (não tanto quanto na Joaquina, porque não é tão famosa...).

Demos uma olhadinha na praia e pegamos um ônibus para voltar ao Santinho. Tentamos almoçar no Resort mas tivemos um probleminha básico: não somos hóspedes... puxamos o carro e fomos em direção ao leste da ilha.

Passamos pela Praia Mole, que é bem famosa, cheia de surfistas e estava absolutamente lotada! Pela primeira vez em todo feriado encontramos muita gente... continuamos pela Lagoa da Conceição e paramos ali para almoçar, na Rua das Rendeiras, que além de restaurantes tem várias barraquinhas vendendo artigos de renda. A Lagoa também estava bem cheia, é com certeza o lugar mais pop da ilha, e talvez por isso a gente não tenha gostado tanto... estava com a maior cara de Campos do Jordão: filas de carros, restaurantes lotados, rádios no último volume, nada que lembre a tranqüilidade total que vimos em Florianópolis até agora. Depois de passar por uns 5 restaurantes com pelo menos 45 minutos de espera, conseguimos comer no Maria Farinha, que por algum motivo tinha mesas vazias... a comida estava bem gostosa, pedimos peixe e camarão. Mas o preço já mais salgadinho para menos quantidade...

Voltamos para o hotel bem cansados, demos aquela capotada boa, tomamos banho com calma e só saímos de novo para jantar. Fomos até Canasvieiras, aqui perto no Norte, que tem um centrinho bem movimentado, com bastante coisa: lojinhas, restaurantes, barzinhos, sorveteria... todo mundo estava com a maior boca para uma carne, depois do festival de mar, e fomos num restaurante chamado Churrascaria ao Vivo, de churras argentino. Aliás, Canasvieiras é o reduto dos nossos hermanos, que escolheram Floripa para passear e até morar... uma carne deliciosa! Pedimos lingüiça, picanha, assado de tira, tudo maravilhoso... e de sobremesa, panqueca com doce de leite argentino!

Voltamos para o quarto e zzzzzzzzzzzz...

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